quarta-feira, 27 de junho de 2012

arremesso de disco


http://youtu.be/Z11_AMhULOM

Post: Alex Merino


Lovers of Valdaro



"Amantes de Valdaro," é um par de esqueletos humanos, trancados em um abraço eterno, enterrado há 5 ou 6 mil anos, descoberto por arqueólogos em um túmulo Neolítico em S.Giorgio, perto Mantova, Itália, em 2007. A arqueóloga Elena Menotti liderou a escavação. Os cientistas acreditam que o par é um homem e uma mulher, com idade inferior a 20 anos. Em vez de recolher e separar todas as peças dos corpos, vão manter o casal unido e transportar os dois inteiros para serem examinados, para depois serem exibidos em um museu italiano.

Post: Alex Merino

terça-feira, 26 de junho de 2012

por Bianca Ribeiro

(apresentação em São Carlos, SP, em 22/06/2012)

"Se o título "Produto Perecível Laico – Uma trágica e alucinada dança dos que morrem", como uma leitura do poema “A morte” de Cruz e Souza, sugeria um espetáculo denso e desesperado em torno de um dos temas que mais afligem os homens, é surpreendente a possibilidade de encontrar leveza na apresentação. Antes de tudo, A Cia Borelli mostra a morte como uma dança, e não, a meu ver, uma dança alucinada, mas uma dança fluida, sem resistência, sem a alucinação angustiada, numa coreografia harmonizada. A música também não era em absoluto dissonante, nem estridente, mesmo que acompanhada de ruídos que poderiam ser uivos, mas também poderiam ser sopros, poderiam ser os últimos (e libertadores) expiros. E sobretudo havia algo de Bach, havia os violinos que Cruz e Souza tanto amava. A escuridão, a sobriedade do figurino e a neutralidade da expressão dos atores eram mais sugestivas que comunicativas, tendo como grande mérito permitir várias leituras, em vez de fornecer respostas. A relevância dessa leitura de Cruz e Souza nos dias de hoje é justamente a de estetizar a morte, angustiante para o ser humano, sobretudo atualmente em que há dificuldade de estabelecer uma relação significativa com o tempo. Por mais que o tema tente ser evitado na sociedade atual ou ainda seja banalizado em estéticas mercadológicas, ele é inevitável e pede constante ressignificação porque faz parte da condição humana. Ao estetizar essa condição, a Cia Borelli propõe uma nova via de significação que sai dos limites do controle religiosos da simbolização unívoca, talvez por isso o qualificativo “laico” do título. O fato é que a Cia faz uma leitura extremamente coerente do poema de Cruz e Souza inclusive nos termos da estética simbolista que o poeta se insere. O caráter sugestivo do espetáculo permitiu aos espectadores preencherem com seu próprio repertório as possibilidades de sentido sobre a morte que ali foram encenadas, o que, em um mundo que é atropelado pelo excesso de atividade, informação e perda da significação do tempo, ou da experiência, tal como aponta Walter Benjamin, faz-se fundamental nos dias de hoje."

Post: Alex Merino

segunda-feira, 18 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

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Post: Alex Merino

sexta-feira, 1 de junho de 2012