quarta-feira, 23 de março de 2011

antes da queda...

...Pode ser – o artista espera – que sua obra se anime para os outros e testemunhe a construção de 
uma linguagem dentro de outra, o ultrapassamento do campo disponível pela 
instauração de um novo sentido. Pode ser que isso ocorra agora, daqui a pouco, 
daqui a alguns anos, ou não ocorra; como saber deste tempo de ressonância do poético, do artístico?
“a espiral é um vácuo, ela representa alguma coisa, o vazio ansiedade, o vazio da ansiedade (...) a espiral é uma tentativa de controlar o caos. Ela tem duas direções. Onde você se coloca: na periferia ou no vórtice? A começar pelo exterior está o medo de perder controle, a torção para dentro é uma
constrição, um isolamento, uma compactação ao ponto de desaparecimento. A
começar pelo centro, está a afirmação, o movimento centrífugo é a representação do abandono do controle, da confiança, da energia positiva, da vida em
si mesma”Apud Christine Meyer-hoss 



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