I
Olhos que foram olhos, dois buracos
agora fundos, no ondular da poeira...
Nem negros, nem azuis e nem opacos.
Caveira!
II
Nariz de linhas, correções audazes,
de expressão aquilina e feiticeira,
onde os olfatos virginais, falazes?!
Caveira! Caveira!!
III
Boca de dentes límpidos e finos,
de curva leve, original, ligeira,
que é feito dos teus risos cristalinos?!
Caveira! Caveira!! Caveira!!
Olhos que foram olhos, dois buracos
agora fundos, no ondular da poeira...
Nem negros, nem azuis e nem opacos.
Caveira!
II
Nariz de linhas, correções audazes,
de expressão aquilina e feiticeira,
onde os olfatos virginais, falazes?!
Caveira! Caveira!!
III
Boca de dentes límpidos e finos,
de curva leve, original, ligeira,
que é feito dos teus risos cristalinos?!
Caveira! Caveira!! Caveira!!
Bandeira de Mello , Enterro no sertão, 1984
postado por maíra barbosa
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